Há quem lhe chame rapa, há quem lhe chame espátula, nós por cá chamamos-lhe Salazar porque, como o ditador, não dá azo a desperdícios. Não deixa tigela meia cheia, nem esbanjamentos por mãos alheias. Rapa tudo, tudo, tudo. Até a liberdade.
Não sabemos bem quando é que foi inventado, mas gostamos tanto da lenda, e do nome, que resolvemos que é, com certeza, um instrumento culinário digno do estatuto de objeto de culto.