Nos anos 60 os cogumelos eram sinónimo de alucinação, uma viagem para outros mundos. Séculos antes, eram olhados com desdém e utilizados por bruxas do Velho Continente. Agora, chegados ao século XXI, são uma iguaria culinária eclética e transversal: há cogumelos para todos os dias e cogumelos para as ocasiões; há cogumelos que se compram em supermercados e outros, mais finos, que apenas se encontram em lojas da especialidade. Eles são Portobello, são Shitaki, são brancos ou castanhos, de formas e tamanhos diferentes e, depois, há ainda iguarias como os Morrilles, que custam qualquer coisa como 40€ o quilo.
Sempre houve algo de místico em torno dos cogumelos. Nos contos tradicionais, no folclore e nas histórias contemporâneas há fadas e duendes que pairam sobre cogumelos ou se escondem atrás deles. Ou que os comem com quem encontram no caminho. Até os Estrunfes viviam dentro de um: curiosamente o Amanita Muscaria, aquele vermelhinho com pintas brancas, super venenoso para a medicina tradicional, super forte para os experimentados da vida psicadélica.
Para os nobres medievais, ostentar um cogumelo no brasão sugeria virilidade. Mas bom, mesmo bom é comê-los aos molhos.
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